quarta-feira, 11 de maio de 2011

Gisele

que te daria? bjo bjo bjo bjo
que veria? sorriso sorriso sorriso sorriso


um riso é longo, se memorisado
um abraco, abraco, quando nao se separa
Laranja, um sol brando
como você é pra mim

eu olho ao redor pela janela
a garota binca.
de sorrir, de sorrir, de sorrir.
minha infancia gira entorno dela.
como o giro de um peao
se desenrolam os lacos, num girar rápido, caindo da mao

brincava jamais sozinha,
lá, como eu, tb trocentas criancas vizinhas
eu olho ao redor do portao
pulo o muro, piso pedras, ouco a tia da cozinha : - calca o chinelo "Joao"
onde se escondia?
no seu próprio quarto? embaixo da cama?
no banheiro, nao vale, é apelacao.
no chocolate ao leite, na alegria.
alí encontrava Gisele raiando o dia

o corpo cresceu incontrolavelmente e o resto cedeu.
a casa vendida, o endereco que já nao é o seu.
Fim sem despedida.
no pé de jambo, cadê piada?
à sua sombra minhas raízes enterradas.
você mudou, se foi.
e eu nao vi seu último riso.

respirar é demasiadamente pesado
me dói o peito sem cessar
Antes minhas lágrimas nao significavam tanto.






terça-feira, 10 de maio de 2011

O que é ?

O que é ?


_________ O mundo da escrita é um mundo dos desentendimentos e dos enganos. Logo ao meu ver, toda tentativa de definicao é a priora tentativa de ludibriacao e alienamento, que por fazer sentido e ser racional, será entendido como lógico e consequentemente desencandeará à uma grande ilusao chamada "resposta". Sendo assim toda EXPLICACAO se trataria de um mero "placebo literário". Algo que existe, funciona e faz sentido apenas no discurso. Na realidade humana, nao. Explico. Através da língua o homem tenta comunicar-se. Exteriorar o seu entendimento ou sentimento, de forma a transmitir informacoes ao outro e a si mesmo, e assim tenta lidar com o que o cerca. Acontece que o homem nao sabe o que lhe cerca. O homem nao sabe o que existe. O homem nao sabe de todo o resto. O homem soh sabe o nome. O homem tenta, pois, de forma prática nomear o que nao conhece. tornando o inexplicável em algo entendível, lógico, racional... Ou seja apenas pelo uso de uma palavra, o homem diz-se a si mesmo, saber de tudo(na prática), embora que se lhe tirássemos os signos linguísticos, nao lhe restaria nada, exceto ignorância. é como explicar um quadro expressionista, algo subjetivo. Diante de tal subjetividade e imposicao organizacional de seu cérebro limitado, o homem cria entao uma ferramenta de sobrevivencia. O homem é homem. E no primeiro dia, deu-se a definicao, deu-se a "palavra".
A palavra ou sígno ou som vocal / o pensamento organizacional lógico agiria da seguinte forma:
1° Indentifíca-se o que comete a acao e a acao cometida. (entendimento do espaco/tempo)
2° Relaciona a sua experiência , para definí-las como corretas/lógicas ou nao.
Por exemplo:
Chuva cai. (1°chuva=sujeito, cair=acao;2° ja vi chuva vindo de cima, logo a frase é : correta).
A porta sonha. (1° porta=sujeito, sonhar= acao abstrata; 2° nunca vi porta sonhar, logo a frase é: incorreta. )

No segundo exemplo, entendemos o que foi escrito/pensado, mas nao o delegamos veracidade. Portas nao sonham.Minha experiência PROVA isso.

Se na mesma lógica escrevemos:

O homem é.

o oposto acontece. E o distúrbio é quase inevitável. Eu vejo o homem, meus sentidos o veem. a experiência prova a veracidade do sujeito (Homem), este comete muitas outras acoes. No entanto informacoes parecem ainda carecer ao primeiro ponto da análise. -- o que é SER? que acao é essa? o que é SER homem?

SER neste caso seria, em plenitude, a DEFINICAO dos códigos provindos dos sujeitos, dos substantivos ou em português mais claro, da experiência. Experiencia essa provinda das sensassoes.
Por isso é tao difícil responder o que quer que seja, quando a pergunta é "o que é", porque afirmar que algo "é" é simplificar o existente de forma tao grosseira, na tentaiva de prendê-lo, sem se dar conta da propaganda enganosa, que é esse comercial de ilusoes.

O verbo "ser" seria o verbo base para definir mentiras, em pró da compreensao humana do mundo e de si mesmo. O usariamos, devido a nossa mediucridade e práticidade/saúde mental.
Nada é aquilo que parece. Tudo, o que nao nos aparece. Enquanto isso padecemos de palavras e dormimos em paz.

domingo, 8 de maio de 2011

escrever nao basta

Se a loucura é tao linda e interessante, como nao se apaixonar?
se a realidade é tao lógicamente irreal, como nao se desesperar?
como nao viver em dois? como nao viver em contradicao, para conseguir viver?
é como esse dia, que passa e nao passa, neste tempo que nao conheco, como nao conheco os pensamentos alheios.

eu tenho pretencoes. Pretencoes de desvendar aquilo, que ninguém desvendou; de ser tao feliz a ponto de quebrar a penubra entre os dois mundos imaginários, mentalmente existentes. Eu quero surpreender-me a poto de chorar e depois chorar por conseguir lidar com essa surpresa. por nao ser demais para mim.

chegará o tempo em que todos seremos tao felizes, que a loucura desaparecerá. como desaparece a diferenca entre mim e isso que penso ser eu mesmo.

Eu quero o choro infinito, quero que esse choro cesse e quero sorrir com tdo isso. nao precisar de problemas; me sentir completo, sem precisar mentir p mim mesmo.
Mas o que eh a mentira, se a verdade desapareceu?

o que eu peco é a demência.
é a demência. é um sopro. um apagar das luzes, diante de tamanha claridade.

medo medo medo medo medo. medroso. medo.
fato é, querer nao eh nada. querer eh nada!
querer é soh o que a palavra me traz.

eu caminho em direcao ao abismo que carrego comigo e este tento desvendar.
eu irei encontrarei a loucura. certamente.
mas o que virá depois?

só peco continuar amando.
Do contrário, seria muito triste, muito tragico, muito doloroso. "Zu viel" para mim. demasiadamente insuportável -- me esmagaria em mim mesmo e tdo o que gosto e tdo o que amo e que me é valioso seriam esmagados tb.

é preciso coragem para correr esse risco. como é preciso coragem para pular num abismo, na crenca de poder voar.
No entanto se voar é o que grita. se voar é o que nao conheco...

Talvez deva encontrar um meio termo.
talvez nao baste.
talvez baste.
talvez nao exista meio termo.
talvez a condicao de homem é a condicao mais desumana que o homem poderia se condicionar.

Pq pensar? Pq se dar conta de suas necessidades? Pq necessidades? Pq "PQs"?????????????

Pq quando pergunto, me engano e me perco mais num labirinto??
seria melhor nao perguntar? seria melhor nao pensar? seria melhor sentir apenas e nao se dar conta ?

escrever nao basta.

domingo, 12 de julho de 2009

Fraguimentos em adolecentines

quem tem medo de lobo-mau?

medo.

medo de crescer, de se perder, de conquistar e se diferenciar daquilo que se acostumou.
medroso.
às vezes medo de sonhar, de se aventurar, de se auto-afirmar.
medroso.

medo de passar em vao, de vagao em vagao, de escurregar no sabao e falhar...
medo de pensar e decidir se entregar.

adolecente eh ser estranho
sua inerencia : confundir-se no tempo


ha quem se apegue a infancia
ha quem nao lhe dah relevancia
ha, sempre ha

que vergonha!
todo momento eh dependencia,
inseguranca,
uma inconstancia pairou aqui

em tudo, um lado que nao vejo
nao ver q erro, eh mais q sina
eh propria lei

nao sou adulto, me recrimino
nao sou crianca,
jah fui menino
mas toda hora me exijo saber

"adultolencia" assuta muito.
enrole o medo! o torne luto.
um sorriso,
eh tudo.

sem peh, sem mao, sem gente... sorria sempre
livre ou preso a conrrente, sorria sempre
o quebra-babeca dos pensamentos eh mais q eterno, acho eu.

no fim, nada termina
tentar eh o q nos sobra
voi la,
sorria e, enfim,
soh p mentir;
o medo passa

segunda-feira, 29 de junho de 2009

O seu engano

Te dou bom-dia, eu sou rude?
Eu te limpo a pia, eu sou rude?
Eu que nem sabia o que é ser rude ateh entao.
Sou eu o rude ou nao?

eu nao te entendia, eu sou rude?
Eu pra mim agia, eu sou rude?
Eu numa ancia tal,vazia, pensei fazer-te rir.

Queria que me viste, isso queria.
Queria que sentisse, o que sentia.
Q parasse com tantas queichas, e por um tempo me aceitasse
assim, sem nome.


O mundo é maior se é dentro
O sentimento se é gota
A razao se é do sonho
Tamanho, tamanho medonho!

Eu leio livro, sorrio alto, perco a parada.... eu sigo em paz.
nao sei as horas, jah nao me emportam, nao me conheco mais
E isso tudo, cada segundo... é bom.
Eh meu, eh nosso, eh público e é único

Se sigo soh, fazer o que?
é que eu sou rude,
nao mostro-me sem ter por queh.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

utopias multicoloridas



Eu e uma árvore sem solo. So existimos nos rabiscos.

Ideia nada interessante depois q faz realidade.


Posso pensar no maior tronco, nas flores + belas ou frutas + saborosas, nas flores + reluzentes, texturas + agradáveis, sombras + refrescantes...


Entretanto, no fim cade o interesse?



Bom era pensar na árvore.




e uma vez pensada (sentida ateh!)... Pra que árvore?





ainda falta alguma coisa.







O solo foi o que não aprendi. Aquilo que dá razão às coisas.







eu reclamo! mas o que poderia eu esperar de uma árvore q não cresceu do solo - nem chão, nem grão.

Senão decepcionar-me por sua não existência?

Não devo culpar sua natureza. Não, devo não?!

SMS


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amar em nada é exato, nem sensato. meu caro!

É um saco - sem fundo.