segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Ein Brief aus dem Inland


Identidade alema vem no frio, vem à fome e à briga. 
Vem inflexivel e vezes racorosa. Vem realista, limitada e precisa.
além disso vem velha e da velhice refaz-se atual.
A identidade que nao remoca, nem com as criancas, nem com a primavera.
Ach que demasiado alemao sente-se aquele que aki se permite moldar à tradicao e ao silêncio.
Que profundo silencio é esse, senao o silencio do desespero, da dor diante da unipotencia, diante do autojulgamento.

Aqueles que aki cresceram e se entendem alemas, veem-se superiores e independentes.
Como baratas adultas
resistem à bombas atômicas;
nao como akelas felizes formigas nascidas no outro lado do Atlantico, a mover-se felizes.
Formigas trabalhadoras sem senso crítico, gentilmente domesticadas
Semelhantes sob a sola de um sapato.

Identidade alema em poucas palavras e a muito custo. 
há muito custo.
Poucos pagam esse prec,o;
mais facilmente ganha-se o greencard.
Por toda a parte americanos, numa producao em massa americanizados.
Teenager, rac,a perdida em modismos, coollismos, modesníssimos;
intragáveis, embora diluídos.

Esses livros empueirados, essa cocacola entrege, o trem preso no atraso, o relógio de frio parado,
A neve de cafés e chás e branquidao.
Frágil torna-se o corpo do corvo, sozinho quando neva. 
E se neva tanto nesse pedaco de mundo.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

chá de idade

A velhice
permite nao respoder as perguntas
sem parecer inútil.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

a cidade num rio


As  águas do Capibaribe desaguam
Em mim
Caem pelos olhos, disfazem-se na língua
Renegada, punida,  fluência mal-quista

O capibaribe sobrevive
vem de uma fonte orgulhosa
Nossa fonte
Nosso orgulho 
de perdedor  de tudo
Tanto tudo
Hoje restou nada, além dessa intelectualidade estática
Velha 
como as cinzas de antigos casaroes da cidade onde cresci

Ô Capibaribe, seus  filhos
Ô visao de carangueijo
de pés presos ao mangue!
O carangueijo esperto nao entende os seus
Nao entende a lama
Escreve e canta da town lama à cana,
Que hora raíz d´ouro, batalhas
hora lixo flutuante sob pontes perigosas
da qual se olha o céu em fogo, a vaca voando, as jangadas encalhadas.

Repensemos o orgulho,
Que dever de repensar nos toma
Ressucitemos a história num movimento de maré 
Que quebra pedra,
Meu porto,
Que inunda num grito molhado
Fazendo justica com as próprias maos
Da moléstia sofrida, de saco-cheio

A cheia vem aí, como sempre
Aqui o rio se mostra homem, no que se revolta
As márgens da minha casa, minha casa, minha várzea, eu, minha identidade
rio.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Expeculacoes


O problema nao é o recifense, a maior parte desses sao sim dignos de admiracao;
nao sou eu, mas sua rotina; sua mentalidade estagnada, essa cultura recalcada; o rei na barriga de prédios chorrosos, a derrota contra o tempo, contra si mesmo. O Recife se trai diariamente. Eh abandono que te puxa ao buraco negro, que é a padronisacao de identidades, que é a alegria burra e acomodada, q é a felicidade dos tolos. O Recife cheira a velório. Velório de um futuro brilhante. Seus algoses sao o brega, a falta de perspectiva, a violencia, intolerancia, preconceito, a medievalidade de seus horizontes; sao a falta de intelécto dos ignorantes e os estudantes idiotas, idiotas, idiotas, idiotas. O Recife é mangue e como carangueijo, anda para trás.

chego por ai em 3 dias. Espero nao os encomodar muito.

:D

sábado, 11 de junho de 2011

Vanguarda

Ei, a você conterrâneo!

um conselho, calma.

Escute e pense o que fala.

nenhuma cordialidade - por um minuto.

O rasgao do sorriso, o peito abrido, os pés deixe à beira-mar. coisa boa fica.

mudanc,a? sim, quanto ao o rítimo.

Escute mais. Entende. Nao corre.

hey.. volta aqui, q eu falo contigo.


cala!


Eu sei que é importante, que o tempo diante da vontade parece pouco.

Na pressa nao te aproveito tanto,

nem te acompanho longe ou percebo o quao bonito o significado das tuas palavras soa.

meu caro, nao me atropele.

vire-se e revire-se.

brinde ao avesso!




a casa (em construc,ao)

P nao dizer que nao falei de amor
Pedepois de voltas e mais voltas, deparando-me com o resto
hj caminhei de volta.
despi-me a cabeca, joguei o chapeu fora, os pés largei descalcos, eu voltei p casa.
Voltei e entrei com medo da porta aberta.
entrei de vez, num ipulso, num desejo, numa esperanc,a de um dejà vú.
Meus olhos, em primeiro momento fechados, abriram-se curiosos.
da cegueira, às sombras que se formavam, deitadas ao ch~ao
das maos trêmulas, ao tirar o pó
la dentro estava eu
estavamos nós
estava o tempo e os cômodos, os objetos e a fantasia
lá dentro cada centímtro era um labirinto e se aprofundavada
lá dentro nao encontrava espaco para o fim.
a casa era só janelas
e essas davam p tudo.

Se eu fosse normal (in Bearbeitung)

se eu fosse normal, tdo seria mais facil

nao perderia as oportunidades, me focalisaria no futuro, realisaria tdos os desejos, mesmo qua nao fossem meus

se eu fosse normal, nao me surpreenderia com a felicidade, nao dormiria em seus bracos, para depois acordar no desespero

se eu fosse normal, nao seria dependente da escrita, nao apresaria o barbear debaixo da duxa, para escrever um poema

Se eu fosse normal, meu coracao nao doeria tanto, minhas lágrimas nao seriam tao frequentes, meu mundo seria minúsculo e fácil de dominar.

nao endederia o significado da palavra só

me sentiria muito melhor

me orgulharia

Se eu fosse normal, se eu fosse normal

se meus olhos se fechassem p tdo sso que percebe

se minha mente pairassee e descancasse no esperado

se essa angústia, nao me perseguisse

nao tenho mais forcas

nao ser normal é se deixar mastigar por si mesmo

é destruir a imagem infantil, que um dia pintou

é...

nao tenho vontade de desistir, mas a desistência, as vezes, age contra nossa própria vontade

muito pesado, tdo demais

o que fazer? o que fazer? o que fazer?

pque fazer e por quem?

o mundo nao deveria ter fronteiras, as pessoas poderia valer pelo que fazem e dizem, o ideal de vitória, poderia ser um ideal inexistente.

minhas pernas cansam-se, aos pouco, de andar.

Mas se paro me afogo

se prossigo, me destroco

se volto? se volto?

que medíucre. que infantil.

Quando crianca tdo parecia tornar-se diferente.