terça-feira, 20 de setembro de 2011

Expeculacoes


O problema nao é o recifense, a maior parte desses sao sim dignos de admiracao;
nao sou eu, mas sua rotina; sua mentalidade estagnada, essa cultura recalcada; o rei na barriga de prédios chorrosos, a derrota contra o tempo, contra si mesmo. O Recife se trai diariamente. Eh abandono que te puxa ao buraco negro, que é a padronisacao de identidades, que é a alegria burra e acomodada, q é a felicidade dos tolos. O Recife cheira a velório. Velório de um futuro brilhante. Seus algoses sao o brega, a falta de perspectiva, a violencia, intolerancia, preconceito, a medievalidade de seus horizontes; sao a falta de intelécto dos ignorantes e os estudantes idiotas, idiotas, idiotas, idiotas. O Recife é mangue e como carangueijo, anda para trás.

chego por ai em 3 dias. Espero nao os encomodar muito.

:D

sábado, 11 de junho de 2011

Vanguarda

Ei, a você conterrâneo!

um conselho, calma.

Escute e pense o que fala.

nenhuma cordialidade - por um minuto.

O rasgao do sorriso, o peito abrido, os pés deixe à beira-mar. coisa boa fica.

mudanc,a? sim, quanto ao o rítimo.

Escute mais. Entende. Nao corre.

hey.. volta aqui, q eu falo contigo.


cala!


Eu sei que é importante, que o tempo diante da vontade parece pouco.

Na pressa nao te aproveito tanto,

nem te acompanho longe ou percebo o quao bonito o significado das tuas palavras soa.

meu caro, nao me atropele.

vire-se e revire-se.

brinde ao avesso!




a casa (em construc,ao)

P nao dizer que nao falei de amor
Pedepois de voltas e mais voltas, deparando-me com o resto
hj caminhei de volta.
despi-me a cabeca, joguei o chapeu fora, os pés largei descalcos, eu voltei p casa.
Voltei e entrei com medo da porta aberta.
entrei de vez, num ipulso, num desejo, numa esperanc,a de um dejà vú.
Meus olhos, em primeiro momento fechados, abriram-se curiosos.
da cegueira, às sombras que se formavam, deitadas ao ch~ao
das maos trêmulas, ao tirar o pó
la dentro estava eu
estavamos nós
estava o tempo e os cômodos, os objetos e a fantasia
lá dentro cada centímtro era um labirinto e se aprofundavada
lá dentro nao encontrava espaco para o fim.
a casa era só janelas
e essas davam p tudo.

Se eu fosse normal (in Bearbeitung)

se eu fosse normal, tdo seria mais facil

nao perderia as oportunidades, me focalisaria no futuro, realisaria tdos os desejos, mesmo qua nao fossem meus

se eu fosse normal, nao me surpreenderia com a felicidade, nao dormiria em seus bracos, para depois acordar no desespero

se eu fosse normal, nao seria dependente da escrita, nao apresaria o barbear debaixo da duxa, para escrever um poema

Se eu fosse normal, meu coracao nao doeria tanto, minhas lágrimas nao seriam tao frequentes, meu mundo seria minúsculo e fácil de dominar.

nao endederia o significado da palavra só

me sentiria muito melhor

me orgulharia

Se eu fosse normal, se eu fosse normal

se meus olhos se fechassem p tdo sso que percebe

se minha mente pairassee e descancasse no esperado

se essa angústia, nao me perseguisse

nao tenho mais forcas

nao ser normal é se deixar mastigar por si mesmo

é destruir a imagem infantil, que um dia pintou

é...

nao tenho vontade de desistir, mas a desistência, as vezes, age contra nossa própria vontade

muito pesado, tdo demais

o que fazer? o que fazer? o que fazer?

pque fazer e por quem?

o mundo nao deveria ter fronteiras, as pessoas poderia valer pelo que fazem e dizem, o ideal de vitória, poderia ser um ideal inexistente.

minhas pernas cansam-se, aos pouco, de andar.

Mas se paro me afogo

se prossigo, me destroco

se volto? se volto?

que medíucre. que infantil.

Quando crianca tdo parecia tornar-se diferente.

domingo, 22 de maio de 2011

Intolerância

A intolerância é a reac,ao de um ICH ( nocao de uma identidade singular, identificacao de unidade própria) mau-afirmado. Que age sobre a área da sua personalidade, que ainda nao estaria segura de si mesma. Eu sou intolerante quando me incomada o fato de ver o diferente, porque neste momento o diferente siginificaria uma ameac,a à minha volúvel, frágil e sempre imatura personalidade.

A intolerância deixa indícios claros ao vir à tona. Você se irrita mais facilmente, é impaciente e deseja nao ter contato com a fonte de sua inquietac,ao. Os adjetivos veem em seguida. Uma mente intolerante precisa adjetivar como ruim ou errado determinado tipo de comportamento, o qual a mesma recalcou.

O processo de recalque é o mais danoso de todos, pois poem em risco a própria saúde mental. Ele seria um artifício do subconsciente e trabalharia para fechar as lacunas deixadas do consciente desinteressado.

Acredito ser intoleante com o mundo. O fato de mudar de cultura quebrou hipoteticamente meu campo de defesa e me tornou mais às mordidas do monstro cultural. Minha intolerância é um reflexo para que minha consciência mantenha seu funcionamento, de forma a nao sofrer os danos, aos quais o subconsciente estaria completamente exposto.

Quando agi intolerantemente, me senti muito mal. Só nao sabia o porquê. O subconsciente nao tem funcao explicativa, logo nao tem a funcao curadora do consciente.

O subconsciente trabalharia de forma seletiva:

o que faz bem ---> vontade
o que faz mal ----> recalque

Em geral o que faz muito mal é a contradicao de suas bases. As bases do subconsciente tenderiam, entao, a uma tentativa de estabilidade. Independete de serem críticas, lógicas ou nao.

O que me parece é a seguinte situacao:
O subconsciente precisa funcionar e toda informacao recebida pelo inconsciente chegará até o subconsciente e aí tentará se encaixar no sistema. Se a informacao/vírus encaixa-se no sitema, nenhum dano. Do contrário será recalcado pelo sistema até que aquele setor, onde a informacao poderia se encaixar, seja devidamente trabalhado pelo consciente. Assim explico-me a intolerância.

O preconceito viria viria da experiência. Um consciente que nao trabalha seus recalques tende a acumular intolerâncias. O subconsciente, neste contexto, habitua-se a identificar possíveis futuros recalques e formula novos métodos, mais elaborado de recusa. Seguindo essa linha de pensamento para que uma mente cheia de recalques e preconceitos continue saudável, necessitaria-se um cano-de-escape. Este se apresentaria em forma de violência verbal ou nao.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Gisele

que te daria? bjo bjo bjo bjo
que veria? sorriso sorriso sorriso sorriso


um riso é longo, se memorisado
um abraco, abraco, quando nao se separa
Laranja, um sol brando
como você é pra mim

eu olho ao redor pela janela
a garota binca.
de sorrir, de sorrir, de sorrir.
minha infancia gira entorno dela.
como o giro de um peao
se desenrolam os lacos, num girar rápido, caindo da mao

brincava jamais sozinha,
lá, como eu, tb trocentas criancas vizinhas
eu olho ao redor do portao
pulo o muro, piso pedras, ouco a tia da cozinha : - calca o chinelo "Joao"
onde se escondia?
no seu próprio quarto? embaixo da cama?
no banheiro, nao vale, é apelacao.
no chocolate ao leite, na alegria.
alí encontrava Gisele raiando o dia

o corpo cresceu incontrolavelmente e o resto cedeu.
a casa vendida, o endereco que já nao é o seu.
Fim sem despedida.
no pé de jambo, cadê piada?
à sua sombra minhas raízes enterradas.
você mudou, se foi.
e eu nao vi seu último riso.

respirar é demasiadamente pesado
me dói o peito sem cessar
Antes minhas lágrimas nao significavam tanto.






terça-feira, 10 de maio de 2011

O que é ?

O que é ?


_________ O mundo da escrita é um mundo dos desentendimentos e dos enganos. Logo ao meu ver, toda tentativa de definicao é a priora tentativa de ludibriacao e alienamento, que por fazer sentido e ser racional, será entendido como lógico e consequentemente desencandeará à uma grande ilusao chamada "resposta". Sendo assim toda EXPLICACAO se trataria de um mero "placebo literário". Algo que existe, funciona e faz sentido apenas no discurso. Na realidade humana, nao. Explico. Através da língua o homem tenta comunicar-se. Exteriorar o seu entendimento ou sentimento, de forma a transmitir informacoes ao outro e a si mesmo, e assim tenta lidar com o que o cerca. Acontece que o homem nao sabe o que lhe cerca. O homem nao sabe o que existe. O homem nao sabe de todo o resto. O homem soh sabe o nome. O homem tenta, pois, de forma prática nomear o que nao conhece. tornando o inexplicável em algo entendível, lógico, racional... Ou seja apenas pelo uso de uma palavra, o homem diz-se a si mesmo, saber de tudo(na prática), embora que se lhe tirássemos os signos linguísticos, nao lhe restaria nada, exceto ignorância. é como explicar um quadro expressionista, algo subjetivo. Diante de tal subjetividade e imposicao organizacional de seu cérebro limitado, o homem cria entao uma ferramenta de sobrevivencia. O homem é homem. E no primeiro dia, deu-se a definicao, deu-se a "palavra".
A palavra ou sígno ou som vocal / o pensamento organizacional lógico agiria da seguinte forma:
1° Indentifíca-se o que comete a acao e a acao cometida. (entendimento do espaco/tempo)
2° Relaciona a sua experiência , para definí-las como corretas/lógicas ou nao.
Por exemplo:
Chuva cai. (1°chuva=sujeito, cair=acao;2° ja vi chuva vindo de cima, logo a frase é : correta).
A porta sonha. (1° porta=sujeito, sonhar= acao abstrata; 2° nunca vi porta sonhar, logo a frase é: incorreta. )

No segundo exemplo, entendemos o que foi escrito/pensado, mas nao o delegamos veracidade. Portas nao sonham.Minha experiência PROVA isso.

Se na mesma lógica escrevemos:

O homem é.

o oposto acontece. E o distúrbio é quase inevitável. Eu vejo o homem, meus sentidos o veem. a experiência prova a veracidade do sujeito (Homem), este comete muitas outras acoes. No entanto informacoes parecem ainda carecer ao primeiro ponto da análise. -- o que é SER? que acao é essa? o que é SER homem?

SER neste caso seria, em plenitude, a DEFINICAO dos códigos provindos dos sujeitos, dos substantivos ou em português mais claro, da experiência. Experiencia essa provinda das sensassoes.
Por isso é tao difícil responder o que quer que seja, quando a pergunta é "o que é", porque afirmar que algo "é" é simplificar o existente de forma tao grosseira, na tentaiva de prendê-lo, sem se dar conta da propaganda enganosa, que é esse comercial de ilusoes.

O verbo "ser" seria o verbo base para definir mentiras, em pró da compreensao humana do mundo e de si mesmo. O usariamos, devido a nossa mediucridade e práticidade/saúde mental.
Nada é aquilo que parece. Tudo, o que nao nos aparece. Enquanto isso padecemos de palavras e dormimos em paz.

domingo, 8 de maio de 2011

escrever nao basta

Se a loucura é tao linda e interessante, como nao se apaixonar?
se a realidade é tao lógicamente irreal, como nao se desesperar?
como nao viver em dois? como nao viver em contradicao, para conseguir viver?
é como esse dia, que passa e nao passa, neste tempo que nao conheco, como nao conheco os pensamentos alheios.

eu tenho pretencoes. Pretencoes de desvendar aquilo, que ninguém desvendou; de ser tao feliz a ponto de quebrar a penubra entre os dois mundos imaginários, mentalmente existentes. Eu quero surpreender-me a poto de chorar e depois chorar por conseguir lidar com essa surpresa. por nao ser demais para mim.

chegará o tempo em que todos seremos tao felizes, que a loucura desaparecerá. como desaparece a diferenca entre mim e isso que penso ser eu mesmo.

Eu quero o choro infinito, quero que esse choro cesse e quero sorrir com tdo isso. nao precisar de problemas; me sentir completo, sem precisar mentir p mim mesmo.
Mas o que eh a mentira, se a verdade desapareceu?

o que eu peco é a demência.
é a demência. é um sopro. um apagar das luzes, diante de tamanha claridade.

medo medo medo medo medo. medroso. medo.
fato é, querer nao eh nada. querer eh nada!
querer é soh o que a palavra me traz.

eu caminho em direcao ao abismo que carrego comigo e este tento desvendar.
eu irei encontrarei a loucura. certamente.
mas o que virá depois?

só peco continuar amando.
Do contrário, seria muito triste, muito tragico, muito doloroso. "Zu viel" para mim. demasiadamente insuportável -- me esmagaria em mim mesmo e tdo o que gosto e tdo o que amo e que me é valioso seriam esmagados tb.

é preciso coragem para correr esse risco. como é preciso coragem para pular num abismo, na crenca de poder voar.
No entanto se voar é o que grita. se voar é o que nao conheco...

Talvez deva encontrar um meio termo.
talvez nao baste.
talvez baste.
talvez nao exista meio termo.
talvez a condicao de homem é a condicao mais desumana que o homem poderia se condicionar.

Pq pensar? Pq se dar conta de suas necessidades? Pq necessidades? Pq "PQs"?????????????

Pq quando pergunto, me engano e me perco mais num labirinto??
seria melhor nao perguntar? seria melhor nao pensar? seria melhor sentir apenas e nao se dar conta ?

escrever nao basta.